Órgãos

Biblioteca Mindlin

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A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, foi criada em janeiro de 2005 para abrigar e integrar a brasiliana reunida ao longo de 80 anos pelo bibliófilo José Mindlin e doada por ele, sua esposa Guita e seus filhos à USP.

Com seu expressivo conjunto de livros e manuscritos, a Biblioteca Mindlin é considerada a mais importante coleção do gênero formada por um particular. São aproximadamente 17 mil títulos (ou 40 mil volumes): obras da literatura brasileira e portuguesa, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários (originais e provas tipográficas), periódicos, livros científicos e didáticos, iconografia (estampas e álbuns ilustrados) e livros de artistas (gravuras). Parte do acervo doado pertencia ao bibliófilo Rubens Borba de Moraes. Após sua morte, esse material foi guardado por Guita e José Mindlin. Trata-se de uma biblioteca cuja notória brasiliana tornou-se conhecida no país e no exterior como uma coleção única, obra de uma vida de dedicação à cultura brasileira e suas manifestações.

Além de abrigar o acervo da BBM e suas atividades regulares de pesquisa, ensino e extensão, o novo edifício será a sede da Biblioteca Brasiliana Digital (oferta digital do acervo Mindlin e de outros acervos da USP), do Centro Guita Mindlin (centro de conservação e restauro do livro e do papel) e do Centro de Estudos do Livro (dedicado à história e estudo da imprensa, do livro e das práticas da leitura).

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Centro de Preservação Cultural

logo cpcO Centro de Preservação Cultural (CPC) – originado da Comissão de Patrimônio Cultural, atuante desde 1986 na Universidade – foi criado, em 2002, com o objetivo de promover a conservação dos bens culturais da USP e seu uso qualificado, bem como fomentar o debate sobre patrimônio cultural. O CPC transferiuse em 2004 para a Casa de Dona Yayá, imóvel próprio da USP tombado no nível estadual, cuja restauração mereceu o Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), em 2004.

O CPC procura abordar a questão do patrimônio cultural tanto em seu aspecto material, como imaterial. No que diz respeito à abordagem material do patrimônio, contribui para a definição de critérios e implementação de práticas regulares de intervenção conservativa para os bens culturais; quanto ao aspecto imaterial, busca ressaltar o caráter de “construção” crítica que caracteriza a noção de patrimônio, e que, quando incorporado às ações e interações cotidianas por meio das múltiplas faces da cultura, configura o protagonismo dos indivíduos enquanto sujeitos sociais.

Centro Universitário Maria Antônia

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Com cerca de quinze anos de atuação, o Centro Universitário Maria Antonia firmou-se como pólo de referência cultural na cidade de São Paulo, realizando atividades diversificadas e orientadas para uma formação abrangente. O Centro oferece uma programação regular de mostras de arte, concertos, cursos de especialização e de difusão, além de atividades de arte-educação. Abriga também seminários e debates, além de iniciativas que colaboram para a revitalização das atividades educativas e culturais da cidade, como programas específicos de capacitação para professores das redes públicas municipal e estadual.

O Maria Antonia, como é conhecido, tem também uma forte ancoragem na história da cidade e da própria Universidade. O conjunto dos edifícios de sua sede atual abrigou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, de 1949 a 1968. Nele lecionaram e estudaram muitas das principais personalidades brasileiras nos campos da política, da cultura e da ciência. Invadido e parcialmente destruído em outubro de 1968, foi palco de uma das importantes batalhas pela democracia da história recente do país. Em seguida, a faculdade foi transferida para o campus da Cidade Universitária, e os prédios destinados a outro uso pelo Governo do Estado. Em 1985, o edifício principal foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) por sua importância histórica.

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CINUSP

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O CINUSP Paulo Emílio é uma sala de cinema gratuita e aberta ao público em geral, localizada no campus da capital, na Cidade Universitária. A programação é variada, contando com mostras temáticas produzidas por professores e alunos da universidade, seminários, debates, cursos, pré-estréias e parcerias com festivais de cinema.

Criado em 1993 pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da universidade, a sala leva o nome do professor, critico e escritor Paulo Emílio Salles Gomes que, além de ser um dos maiores pensadores do cinema brasileiro, implantou um dos primeiros cursos de Cinema do Brasil: o da Universidade de Brasília e, após seu fechamento, em 1967, ajudou a implantar o curso na USP.

O CINUSP tem como objetivo principal disseminar a cultura cinematográfica, estimular a pesquisa e o conhecimento, contribuindo assim para o adensamento permanente do ambiente universitário.

As sessões acontecem de segunda a sexta-feira, exceto feriados, sempre às 16h e às 19h, de acordo com a programação, que varia com as temporadas de mostras. Além das sessões, cursos e debates, o CINUSP produz publicações que expressam a pesquisa e a reflexão sobre temas relacionados a suas atividades, com textos inéditos e de referência.

O CINUSP recebe convidados do Brasil e do mundo, entre artistas, especialistas, diretores e acadêmicos, geralmente após as sessões, como mais um diferencial de um cinema universitário.

 

Para saber mais e acompanhar a programação, acesse a página do CINUSP.

Coral Universidade de São Paulo

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Fundado em 1967 por Benito Juarez e José Luiz Visconti, o Coral Universidade de São Paulo (CoralUSP) reunia estudantes da Escola Politécnica e da Escola de Enfermagem da USP. Inaugurou um estilo próprio sintonizado com sua época, em que as linguagens do clássico e do popular convergiam e apontavam para um caminho inédito na música coral brasileira.

Já em seus primeiros anos, firmou-se pelo alto nível técnico-artístico. Seu currículo inclui quatro extensas turnês internacionais (EUA, Europa, África e Argentina), cinco premiações da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), participações e apresentações em festivais, teatros, igrejas, parques, universidades e colégios, bem como em programas de rádio e TV, além de cinco registros fonográficos.

Com média anual de 130 concertos, o CoralUSP engloba, hoje, um contingente de aproximadamente 650 coralistas distribuídos em 12 grupos e quatro oficinas de canto coral, atuando na Cidade Universitária e em três outras unidades da USP: Faculdade de Direito, Estação Ciência e Centro de Preservação Cultural.

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Estação Ciência

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Construídos no início do século para abrigar uma tecelagem, os galpões da Rua Guaicurus que hoje abrigam a Estação Ciência quase foram destruídos por um grande incêndio em 1936. Depois de reconstruídos, foram utilizados pelo governo estadual até a década de 1970. Em 1985, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) iniciou estudos para o tombamento desses edifícios de arquitetura industrial típica do início do século XX, vetando demolição ou qualquer outra alteração em sua estrutura.

Em 24 de junho de 1987, após o Governo do Estado ceder parte do imóvel ao CNPq, foi inaugurada a Estação Ciência, com nome e logo criados pelo renomado publicitário Washington Olivetto. Por que “Estação”? Porque esse termo remete a viagens ao mundo do conhecimento científico. Porque liga passado e futuro, educação e diversão. Porque está perto de estações, tanto ferroviárias quanto de metrô.

A partir de 1990, a Estação Ciência passa a ser administrada pela USP. Hoje, ela é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e atende a mais de 200 mil pessoas anualmente, entre escolares, turistas, famílias e outros visitantes espontâneos. A Estação Ciência é uma vitrine da USP para a sociedade, apresentando pesquisas e carreiras ao grande público.

Além das exposições permanentes e temporárias, a Estação Ciência promove eventos, mostras, cursos e palestras e leva exposições itinerantes a outras cidades.

Diversas parcerias externas permanentes apoiam as atividades, entre elas Petrobras, IBM e Grupo Boticário.

Em reconhecimento a seu trabalho, recebeu diversos prêmios, dentre os quais o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e o Premio Latino-Americano de Popularización de la Ciencia y la Tecnologia – RedPOP/Unesco.

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Museu de Ciências

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Ao longo de seus 75 anos, a Universidade de São Paulo herdou, adquiriu e gerou bens patrimoniais. Inúmeras coleções e acervos representantes das mais diversas áreas do conhecimento foram formados, como aqueles que integram as Ciências Exatas, Humanas, Biológicas, as Artes e a Tecnologia. Museus e acervos contendo documentos, equipamentos e até mesmo animais e plantas preservados foram incorporados e criados.

Com o intuito de valorizar e difundir esse enorme patrimônio cultural e científico, a Pró- Reitoria de Cultura e Extensão Universitária instituiu em 2002 o Museu de Ciências da USP, cuja missão é articular e extroverter essa riqueza para a comunidade.

Por meio de programas como Fins de Semana e Feriados em Museus e Acervos da Cidade Universitária, do evento integrado USP na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e, ainda, com a exposição itinerante “Água: uma viagem no mundo do conhecimento”, que tem a chancela Unesco e já itinerou por vários campi da USP e diversas cidades do país, o Museu de Ciências vem atuando desde a sua formação.

Atualmente são 41 unidades e órgãos representados no Conselho Deliberativo do MC, o que assegura a participação da grande maioria nas decisões sobre as ações do museu. Sua preocupação é a manutenção do diálogo entre os membros da Universidade dentro da diversidade que a compõe, gerando atividades ao alcance da comunidade de modo a beneficiar a sociedade.

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Orquestra

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A Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), fundada em 1975, é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e teve como primeiro regente o renomado compositor Camargo Guarnieri (1907-1993).

Desde então, tem atuado ativamente em sua missão de estimular a educação e a cidadania em sentido amplo, incluindo em sua programação repertório de compositores brasileiros e sul-americanos, concertos educativos e didáticos nas principais salas de concerto e nos campi da Universidade. Com isso, procura promover o aprimoramento cultural através da música e possibilitando o estímulo estético, a formação do público e a interação entre o saber produzido na Universidade e a sociedade.

Site da Orquestra Sinfônica da USP.

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Parque Cientec

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O Parque CienTec está localizado no interior do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), com 141 hectares, sendo 121 de reserva da mata Atlântica. O PEFI é responsável por mais de 10% da área verde da cidade e se localiza na região sul do município de São Paulo, fazendo divisa com Diadema, São Bernardo e Santo André.

A sua missão é atuar na difusão da ciência e da tecnologia, colaborando para promover o desenvolvimento do país, instruindo e despertando vocações.

É um museu de ciências centrado em temas de física, matemática e meio ambiente, com proposta de educação informal em conceitos científicos e em preservação da natureza, interativa, na perspectiva “hands on”. Existem em seu espaço dez prédios históricos, datados das décadas de 1930 e 1940, com previsão de restauração e reformulação do uso. As diversas outras edificações de datas posteriores estão sendo transformadas e adaptadas para funções museológicas.

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Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos

 

As Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos constituem o conjunto remanescente mais antigo nessa modalidade. Sabe-se que a iniciativa de sua implantação fez parte das ações de Martim Afonso de Souza na Capitania de São Vicente. As pesquisas histórica, ambiental, arquitetônica e arqueológica têm gerado dados significativos. O engenho pertenceu a Erasmus Schetz, rico comerciante nascido na Antuérpia.

Poucas informações resistiram ao tempo e, passados séculos, em 1958, as ruínas foram doadas à USP por seu antigo proprietário, Otavio Ribeiro de Araújo. Ocorreram então as primeiras intervenções, escavações e a construção do chamado Pavilhão Saia, para proteger a parte significativa do que havia restado do engenho.

A transferência desse patrimônio para a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária agilizou os trabalhos de consolidação das ruínas como um espaço educativo. A instalação do primeiro Conselho Curador, em 19 de junho de 2002, bem como a seleção de dois educadores, em 2004, coroaram os esforços para qualificar o espaço. Somadas a essas conquistas, o acordo de colaboração efetuado com as prefeituras de Santos e São Vicente gerou ações destinadas a alunos do ciclo fundamental que facilitaram a ampliação dos públicos já assistidos pelos programas em andamento nas ruínas.

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Teatro da USP

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Sediado em histórico prédio da rua Maria Antonia, 294, no centro da cidade de São Paulo, o Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) oferece, desde 1996, uma rica programação teatral, programas especiais e mostras que tem por principal objetivo dar visibilidade à pesquisa e produção teatrais de natureza universitária.

Ligado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, o TUSP atua como polo gerador de cultura, provocando o surgimento de novas ideias, suscitando o debate e despertando a reflexão sobre as questões do fazer teatral no Brasil.

O TUSP tem por objetivos difundir e divulgar as artes cênicas em suas mais diferentes manifestações, estimular a criação e o desenvolvimento de grupos teatrais universitários e propiciar, através do teatro, o intercâmbio e a integração entre comunidade interna e externa da Universidade.

Para tanto, recebe em seu espaço temporadas e apresentações de espetáculos e grupos, e organiza encontros, palestras, oficinas, mostras, circuitos e festivais, a partir de projetos próprios e em parcerias com escolas de artes cênicas, grupos teatrais reconhecidos e outros agentes.

Além de sua presença na capital, o TUSP exerce uma atuação expandida nos campi da USP do interior, em Bauru, Pirassununga, Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos. Esta atuação ampliada tem por principal objetivo potencializar as ações culturais já promovidas pelo TUSP e provocar novos espaços de diálogo entre as diferentes linguagens artísticas e a produção cultural realizada no interior do estado.

Saiba mais sobre o Teatro da USP.

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