Os corais estão entre os organismos mais emblemáticos do meio marinho, muitas espécies deles são capazes de construir enormes recifes, especialmente em águas rasas e quentes. Porém no mar profundo, onde a temperatura geralmente é mais baixa, existem mais espécies de corais do que no raso, e algumas delas também são capazes de construir ambientes recifais.

     Os corais de águas profundas são azooxantelados e demoram muito mais tempo para crescerem, portanto são organismos mais suscetíveis à distúrbios, como, por exemplo, a pesca de arrasto. Outras causas de distúrbios podem ser a indústria de óleo e gás ou até as mudanças climáticas. A indústria de óleo e gás pode trazer efeitos negativos através de acidentes com derramamento de óleo ou então com o descarte de rejeitos de perfurações de poços. Enquanto as mudanças climáticas podem alterar a acidez dos oceanos e aumentar a dissolução do carbonato, impossibilitando os corais de formarem seus esqueletos de calcário. Mais detalhes sobre estes fantásticos organismos que ocorrem no Brasil podem ser lidos no site da rede CoralProf, construído recentemente dentro deste projeto.

 

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 Grande diversidade de corais de águas profundas encontrados na Bacia de Santos

 

     Este projeto do LAMP é fruto de uma parceria com a PETROBRAS. Nele os principais focos de estudo é no estudo da distribuição, estrutura e dinâmica das comunidades de corais de águas profundas da Bacia de Santos e Campos, e també a criação de uma plataforma para compartilhamento de dados sobre estes ambientes coralíneos. Para isso utilizaremos veículos submersíveis, um observatório submarino e um moderno laboratório para análises das imagens.